Márcia Akahoshi

  Há 42 anos o médico que cuidou de mim no nascimento do meu filho mais velho, entregou em meus braços o bebe que ele era. A fragilidade, a beleza, o encanto e o amor que aquele pequeno ser humano representava chegou com muita luz e significado em minha vida. A semente do humano que Deus me entregou naquele momento, pulsava em sintonia com o meu coração e eu senti com muita força, a enorme responsabilidade que teria em cuidar, alimentar, dar aconchego e ensinar a vida para aquele pequeno ser.. E hoje 42 anos depois, olho para trás em minha biografia e sinto no peito uma enorme serenidade e um sentimento de dever cumprido. Mas, ao mesmo tempo vejo também muitas histórias de pessoas que poderiam ter sido diferentes se os pais tivessem se preocupado em obter mais informações sobre o que é viver e sobre quem é o Ser Humano em cada época de nossas vidas. As vidas desses filhos poderiam ter sido mais leves, alegres, prósperas e fraternas. Compreendo também que os desafios acontecem para novo

               No contexto de um mundo materialista, competitivo e marcado pelo egoísmo, muitas vezes desconhecemos a verdadeira essência do pequeno ser humano que é nosso filho... Assim, a meta dos pais na educação e formação de seus filhos frequentemente se resume a exibir quão bem-sucedidos são, refletindo crenças limitantes e a busca por realizar para os filhos o que talvez não tenham alcançado em suas próprias vidas. Contudo, pais e mães, aqui está uma notícia desafiadora: seu filho pequeno aprende por imitação, absorvendo não apenas palavras, mas também os sentimentos que residem em seus corações. Ele imita não apenas o que dizem, mas principalmente o que sentem e fazem. Se esse processo não é equilibrado e harmonioso, reflete-se diretamente no mundo interior da criança. Muitas vezes, esquecemos que dentro dessa pequena criança existe um ser humano com anseios profundos por acolhimento, amor e cuidado. Devemos direcionar nossa atenção não apenas para os aspec

A origem da palavra "vulnerabilidade" remonta ao latim, onde "vulnus" significa ferida. Em uma cultura marcada pelo materialismo do TER, em detrimento do SER, que valoriza extrema eficiência e sucesso, expressar nossa vulnerabilidade pode ser desafiador. O receio de que isso seja interpretado como fraqueza pode levar à exclusão e à sensação de não pertencimento a determinados grupos. Recusar ou reprimir a vulnerabilidade significa privar-se de uma valiosa ferramenta para curar feridas emocionais. Somente ao reconhecer a beleza da diversidade, percebemos no outro a oportunidade de aprender novas maneiras de lidar com os desafios da vida, ampliando nossos horizontes. A efemeridade da vida e a presença constante do inesperado nos acompanham. A incerteza, a possibilidade de cometer erros e enfrentar traumas são partes inerentes de nossa jornada. No entanto, a vulnerabilidade também proporciona oportunidades de aprendizado ao cuidarmos das feridas dos outros e permitirmo

  Em um passeio delicioso usei meu tempo com muita presença por entre um bosque. Registrei cada detalhe de vida de cada plantinha, da beleza e harmonia das cores dentro de uma petunia, o aroma delicioso da terra molhada, do cheiro do alecrim, os passarinhos cantando e o som do riacho correndo por entre as pedras. Então guardei esse mapa sensorial num arquivo interno, onde coleto afetos. Ele pode ser acessado em momentos nebulosos para minha nutrição, reequilibrio e fortalecimento da auto confiança. Às vezes essa coletânea de afetos conecta-se a pessoas que amo e tudo bem. Mas, o importante para mim é que tenhamos um arquivo diversificado e abundante de acalentos. Carinho, conforto, proteção, um ato de consolo, calma e tranquilidade. Porque de repente uma pessoa importante não está mais acessível, mas o aroma da dama do jasmim e o som do riacho ainda trazem inspiração ou alento que aquele momento pede. Então sinto uma sensação de conforto, alívio e encorajamento. Sinto-me inspirada

  Um dia encantador ao lado da minha netinha, vivenciando momentos repletos de amor... No último domingo, tive a oportunidade de desfrutar de uma tarde musical encantadora com minha netinha e suas amiguinhas. Por muito tempo, nutri o desejo de aprender a tocar um instrumento musical, porém, frequentemente acabava desistindo dessa aspiração. Então, surgiu um professor excepcional, dotado de paciência e didática que me deixaram impressionada. Iniciamos a jornada com tentativas de tocar com ambas as mãos, mas acabamos focando em exercícios de coordenação motora. Lidar com ambas as mãos, cada uma realizando uma tarefa diferente, revelou-se uma verdadeira proeza! ( Como a didática é importante para o aprendizado!!!) A experiência musical com as meninas, cada uma tocando seu próprio instrumento, foi simplesmente maravilhosa! Surgiu um laço afetuoso e uma entrega profunda, resultando em harmonia e graça durante essa brincadeira tão simples. É incrível perceber quantos sentimentos e aprendizad

1ª Pergunta. O que é comprar / vender a sua casa ? Acredito que as famílias são formadas por pessoas.  Elas vivem vários ciclos,  nascem, são crianças, estudam, casam, têm filhos, adquirem um cãozinho, às vezes se separam, têm oportunidades e desafios no trabalho, mudam de cidade ou país, os filhos crescem, se casam e vão para uma casa nova. Novos desafios, novos ciclos de vida em lugares diferentes. E as casas simplesmente servem para abrigar as famílias por um tempo. São ciclos nas vidas das pessoas. E quando as necessidades mudam, é necessário vender a casa e buscar comprar uma outra. Comprar / Vender uma casa é um processo que faz parte dos ciclos de vida das famílias.  As casas desempenham o papel de abrigar as famílias durante esses ciclos e são muito importantes para criar memórias e vivenciar momentos significativos. Este processo de comprar / vender uma casa, representa o patrimônio financeiro de toda uma vida. Portanto, uma assessoria profissional competente, experiente

Márcia Akahoshi Corretora de Imóveis Humanizada em Alto Padrão. Há 42 anos o médico que cuidou de mim no nascimento do meu filho mais velho, entregou em meus braços o bebe que ele era. A fragilidade, a beleza, o encanto e o amor que aquele pequeno ser humano representava chegou com muita luz e significado em minha vida. A semente do humano que Deus me entregou naquele momento, pulsava em sintonia com o meu coração e eu senti com muita força, a enorme responsabilidade que teria em cuidar, alimentar, dar aconchego e ensinar a vida para aquele pequeno ser humano. A partir desse dia fui vivendo no modo "Suor, Suor, Suor", muito foco no trabalho,  disciplina, obrigações e deveres, digna de uma mulher oriental. Mas também aprendendo a "Ser Humana" nas minhas virtudes e aos poucos construindo a minha identidade. Como segue: * Gerente de Produção e desenvolvimento de novos produtos em Industrias de Alimentos. * Empresária na industria "Qualid Informática Ltda" o

Você costuma dormir bastante nos finais de semana para recuperar do cansaço de uma semana exaustiva? Já parou para refletir sobre as nuances dos verbos fazer, pensar, sentir, agir, descansar, trabalhar, estudar, brincar, ouvir, falar, sorrir, andar e correr? Te convido a pensar, como acontecem estes VERBOS para voce hoje. Te trazem felicidade? Aprendizados? E para as pessoas ao seu redor, sua familia, seus colegas de trabalho? São atividades que faz com gratidão e alegria, ou faz por obrigação? Existem basicamente duas formas de VIVER A VIDA. A primeira é aquela em que a maioria se encontra, trabalhando arduamente para pagar as despesas do mês. A segunda é uma vida cheia de alegria e entusiasmo, onde aprendemos um pouco a cada dia. É quando descobrimos que podemos criar uma vida significativamente melhor para nós mesmos. No final do ano, tive a oportunidade de fazer um cruzeiro. Durante as conversas com diversas pessoas, descobri algo crucial que transformou minha perspectiva de vi

O que te inspira? O que te proporciona a vitalidade necessária para cultivar resiliência? O que instiga a construção de uma força interna que nos impulsiona a escolher caminhos distintos e desafiadores, alinhados com nossa autenticidade? QUANDO adquirimos uma visão sistêmica abrangente e uma consciência genuína, conseguimos atribuir significado aos eventos do cotidiano, alcançando clareza em nossos pensamentos. QUANDO reinterpretamos verdades anteriormente dogmáticas e percebemos os frutos de valiosos aprendizados, experimentamos uma força interior distinta, longe da arrogância do ego. QUANDO alcançamos realizações em nosso tempo, refletindo sobre a variação de produtividade e qualidade, surgem questionamentos sobre os fatores que influenciam os resultados de nossas ações. QUANDO vivemos e trabalhamos em consonância com nosso IKIGAI. Dessa forma, evitamos a mediocridade que resulta em uma vida com conquistas modestas, sem exaurir nossa mente e corpo. QUANDO descobrimos nosso IKIGAI, s