#.115 Uma vida sendo mãe solo de 3 filhos encantadores...

 
Há 42 anos o médico que cuidou de mim no nascimento do meu filho mais velho, entregou em meus braços o bebe que ele era.
A fragilidade, a beleza, o encanto e o amor que aquele pequeno ser humano representava chegou com muita luz e significado em minha vida.
A semente do humano que Deus me entregou naquele momento, pulsava em sintonia com o meu coração e eu senti com muita força, a enorme responsabilidade que teria em cuidar, alimentar, dar aconchego e ensinar a vida para aquele pequeno ser..
E hoje 42 anos depois, olho para trás em minha biografia e sinto no peito uma enorme serenidade e um sentimento de dever cumprido.

Mas, ao mesmo tempo vejo também muitas histórias de pessoas que poderiam ter sido diferentes se os pais tivessem se preocupado em obter mais informações sobre o que é viver e sobre quem é o Ser Humano em cada época de nossas vidas. As vidas desses filhos poderiam ter sido mais leves, alegres, prósperas e fraternas.

Compreendo também que os desafios acontecem para novos aprendizados, mas quando como pais, nos colocamos com humildade e juntos caminhamos os degraus da evolução de nossa humanidade, tudo se torna mais gostoso e a vida fica mais bonita e verdadeira. Conseguimos dar significado a nossa jornada da vida aqui na terra.

Uma vez o meu filho Rafael com 19 anos, participou comigo de uma paletra na Livraria Cultura com o Tema: Como educar filhos para o sucesso pessoal e profissional?.
E um dos pontos  vitais foi compreender a importância dos nossos filhos terem um porto seguro do "AMOR INCONDICIONAL". E se sentirem confiantes na vida.
Eu dizia a eles que estaria sempre do lado deles, mesmo que fizessem uma coisa muito errada. Porque o SER que eles tinham dentro de si, a mamãe sempre amaria mesmo que fizessem uma coisa muito errada. A diferença estava no FAZER, que se errassem, tudo bem, eu estaria apoiando e ensinando a vida para eles. E que o errar fazia parte do aprender.

Este apoio incondicional ajudou muito

 a que hoje tivessem uma boa autoconfiança 

deles por eles mesmos e na vida,

 de que existe um Deus maior que zela por nós.