WALDORF: Porque no 1o. Setenio a criança precisa muito mais do que ser alimentada, cuidada em sua higiene e levada para a escola?
Quando bebê a mãe interage contando historinhas, fazendo massagens, carinho e proporcionando muito aconchego, então temos uma comunicação humana do anímico, onde a mãe transmite sentimentos e o bebe recebe. O contrário também acontece e temos uma comunicação emocional-espiritual.
Não existe a fala, não existe o ouvir, não acontece o fazer,
não existe o ler e nem escrever.
Então a criança aprende a falar expressando suas primeiras palavras.
A comunicação agora é mais rica tendo o falar e o ouvir.
Aprende a se movimentar e dá seus primeiros passos, aprende
a andar.
Neste período a criança se comunica criando imagens na
cabeça, cenários com personagens caracterizados com seus arquétipos e seus
sentimentos. Eles vivenciam o anímico espiritual do Bom X Ruim, Belo X Feio,
Triste X Alegre, Dar X Receber, Preto X Branco, Luz X Sombra.
As experiências na diversidade da natureza nas manifestações
do mineral, planta, animal e ser humano, são muito ricas para criar “Um mundo Bom”
no primeiro setênio (0 aos 7 anos).
Então vivenciará os elementos da terra, ar, agua e fogo com
a vida em seus ciclos de nascer, viver e morrer.
A arte através da pintura, da euritmia, do teatro, da
musica, da escultura, as vivências do subir e se equilibrar nas arvores, ver e
sentir o crepitar do fogo em uma fogueira, se emocionar com o cachorrinho
quando chegamos em casa e sentir o aconchego com seu abraço, saborear uma
comida feita com amor, sentir o cheiro da terra num dia chuvoso, tomar banho de
chuva, andar de bicicleta, brincar de esconde-esconde com os amiguinhos, pular
corda, todas são vivências onde aprendemos a desenvolver os 12 sentidos citados
por Steiner.
E neste primeiro setênio a
criança aprenderá através do brincar
a linguagem da imagética,
da imaginação, das emoções,
enfim do humano.
Agora
a criança está pronta para aprender a ler e escrever.
Por que crianças não devem ter smartphones e tablets
antes dos 12 anos
Você deixa que seus filhos pequenos ou outras crianças tenham acesso a smartphones ou tablets? Pois saiba que isso pode acarretar uma série de problemas no desenvolvimento deles. Dois grandes institutos da América do Norte — Sociedade Canadense de Pediatria e Academia Americana de Pediatria — foram responsáveis por uma série de estudos bem profundos sobre isso.
A conclusão a que chegaram é bem interessante. Segundo os especialistas, há diversos problemas causados pelos eletrônicos em crianças de até 12 anos. Está curioso para saber quais são eles? Então fique atento neste artigo para saber exatamente em que aspectos a utilização de smartphones e tablets podem ser prejudiciais.
1. Problemas de desenvolvimento cerebral
Os cérebros dos bebês crescem muito rapidamente nos primeiros anos de vida. Até completar dois anos, uma criança tem seu órgão triplicado em tamanho. Nesse período, os estímulos do ambiente — ou a falta deles — são muito importantes para determinar o quão eficiente será o desenvolvimento cerebral. Alguns estudos mostram que a superexposição a eletrônicos nesse período pode ser prejudicial e causar déficit de atenção, atrasos cognitivos, distúrbios de aprendizado, aumento de impulsividade e diminuição da habilidade de regulação própria das emoções.
2. Obesidade
Você já deve ter ouvido alguma afirmação similar a: “As crianças do século 21 fazem parte da primeira geração de pessoas que não vai viver mais do que os próprios pais”. Um dos grandes motivos para isso é a obesidade, que pode sim estar ligada ao uso excessivo de eletrônicos. Estima-se que crianças com aparelhos no próprio quarto têm 30% mais chance de serem obesas do que outras.
3. Problemas relacionados ao sono
A constante utilização dos aparelhos pode acabar gerando dependência em diversos graus diferentes. Um dos problemas relacionados a isso está no fato de que muitas crianças deixam de dormir para jogar, navegar ou conversar nos aparelhos. Além das consequências psicológicas causadas por isso, também é preciso lembrar que a falta de sono noturno pode gerar problemas de crescimento.
4. Problemas emocionais
Há estudos de diversas partes do mundo ligando diretamente a utilização excessiva de tecnologia a uma série de distúrbios emocionais. Entre os mais citados pelos pesquisadores estão: “Depressão infantil, ansiedade, autismo, transtorno bipolar, psicose e comportamento problemático”. Crianças tendem a repetir comportamentos dos adultos e de personagens que consideram referências. Logo, a exposição a jogos e filmes com violência excessiva pode causar problemas de agressividade também às crianças de até 12 anos.
5. Demência digital
Psicólogos e pediatras dos institutos já mencionados afirmam: “Conteúdos multimídia em alta velocidade podem contribuir para aumento o déficit de atenção.”. Além disso, a exposição a isso também causa problemas de concentração e memória. O motivo para isso seria a redução de faixas neuronais para o córtex frontal, que acontece pelo mesmo motivo recém-mencionado.
6. Emissão de radiação
A discussão sobre a relação entre o uso de celulares e o surgimento de câncer cerebral ainda é bem polêmica — e pouco conclusiva. Mas há algo em que os cientistas concordam: as crianças são mais sensíveis aos agentes radioativos do que adultos. Por causa disso, pesquisadores canadenses acreditam que a radiação dos celulares deveria ser considerada como “provavelmente cancerígena” para crianças.
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