#.317 Como vive o RICO do Alphaville ? Porque a vida deles possui mais riqueza em AÇÃO?




Existe uma frase que sempre me acompanha:
“O mundo não padecerá por falta de maravilhas, mas 
pela falta da capacidade de se maravilhar.”

E o que observo, de forma muito nítida, é que os ricos de Alphaville possuem essa capacidade ampliada. Eles se encantam não apenas com o objeto final, mas principalmente com os processos, as pessoas, os detalhes técnicos e a inteligência humana que tornam cada coisa possível.

1. O mármore calacata machiaoro – a precisão da jazida à casa

Em uma casa de altíssimo padrão, o proprietário descreveu com entusiasmo o processo de seleção e paginação do mármore calacata machiaoro.
Ele selecionou a pedra bruta na jazida, garantindo que o desenho natural da pedra se encaixasse milimetricamente, como estava na natureza.
A maneira como ele narrou cada etapa — da extração ao assentamento — é, por si só, algo de se maravilhar.

2. Quatro anos de projeto – a engenharia do detalhe

Outro proprietário relatou o planejamento de sua casa ao longo de quatro anos.
Não havia improviso: cada ponto de luz, cada eixo de circulação, cada escolha de material foi pensado com rigor técnico e afeto.
O brilho nos olhos ao explicar cada detalhe revela fascínio real pelo processo de criar — novamente, algo de se maravilhar.

3. A obra sob medida de Aécio Sarti – quando arte e casa se encontram

Em uma residência valiosa, um quadro de Aécio Sarti ocupa a parede principal do living.
O proprietário viajou até Paraty para encontrar o artista, conhecido por transformar lonas de caminhão usadas em obras repletas de memória e humanidade.
Ali, pediu uma obra que harmonizasse com as cores amarela e preta da mesa de centro.
O resultado: uma peça única, criada com intenção e diálogo entre artista e colecionador.
Uma fusão de técnica, história e identidade — algo de se maravilhar.

4. Mesas que abraçam três resedás com flores vermelhas – engenharia artesanal

Em outra casa, três árvores de resedá florescem integradas a mesas criadas pelo mesmo artesão que produziu as peças do restaurante Seo Rosa.
A madeira foi trabalhada para resistir ao tempo e ao crescimento das árvores.
Quando o proprietário perguntou o que fazer quando os troncos aumentassem de diâmetro, o artesão respondeu:
“É só retirar as tábuas ao redor.”
Solução simples e genial, onde natureza e design se encontram — algo de se maravilhar.

5. A piscina com raia de 17 metros – técnica e intenção

Uma piscina com raia de 17 metros não é um luxo gratuito:
é a medida mínima ideal para executar corretamente a virada olímpica, que exige velocidade, aproximação, impulso e espaço para o streamline.
Piscinas menores não permitem o deslize eficiente após a virada; já entre 15 e 17 metros, a experiência se aproxima da de uma piscina semiolímpica.
A decisão de construir uma piscina nesse padrão é um ato preciso, intencional e funcional — algo de se maravilhar.


O que percebo nos ricos de Alphaville


Eles demonstram uma capacidade ativa de se maravilhar:

  • com processos, não apenas com objetos;

  • com os profissionais, não apenas com o produto final;

  • com a engenharia humana, não apenas com o luxo visível.

Eles reconhecem o valor do artista, do artesão, do engenheiro, do projetista, do pedreiro especializado, do mestre de obra, do designer, do arquiteto, do marceneiro,
Eles enxergam que cada peça que compõe uma casa carrega alma, história e intenção.

No fim, o luxo verdadeiro não está na matéria.
Está na capacidade de perceber o anímico, o humano, o simbólico que habita cada criação.

E isso — simplesmente —
é algo de se maravilhar.

 

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