#.45 João Berbel: Doença é a pobreza da alma.




Ontem estive em Franca para fazer uma operação espiritual. Lá, presenciei um cenário de uma massa humana com mais de 4.000 pessoas, dentre elas doentes ou apenas acompanhantes. Ao me deparar com esta situação, fiz uma pergunta para João Berbel, o médium responsável pelo IMA- Instituto de Medicina do Além.
O que é a doença?
Ele respondeu de forma simples e sábia: é a pobreza da alma.

Muitas pessoas presentes tinham problemas enormes tanto físicos como psicológicos, mas um insight iluminou minha mente:
O trabalho humano feito por toda a equipe de voluntários no IMA, é maravilhoso. 
É uma troca no aprendizado de competências humanas, como compaixão, cuidar do outro e ser cuidado, possibilitar a esperança da cura, amparar o sofrimento do outro.
Mas, acima de tudo, a interação curador-doente não deveria ser vista somente como o doente sendo curado pelo trabalho dos médicos do além, mas sim como um aprendizado de mão dupla entre quem cuida e quem é cuidado. Junto com a cura do corpo físico, deveríamos buscar a cura da alma para que a doença fosse realmente tratada.
E como curar a alma?
Uma vez, quando tinha 35 anos, estive em um asilo e presenciei pessoas com 55 anos que já não conseguiam mais cuidar de si mesmas.  Neste grupo, a maioria havia abusado de hábitos alimentares, fumaram, beberam e enfim, tinham cultivado uma vida não saudável.
Aprendi com esta vivência a planejar minha velhice e viver uma vida com responsabilidade. Deste modo, não chegaria aos 60 com uma carcaça humana doente e incapaz de ter liberdade de cuidar de mim mesma.

Curar a alma é ver a responsabilidade em Ser Humano de uma forma mais completa. Olhar a forma que vivemos de um novo ângulo, como se afastássemos do planeta Terra e víssemos tudo sob um prisma diferente e mais amplo.
Será que é correto sermos coniventes com uma sociedade em que milhões de reais são destinados a pessoas corruptas em prol de massas humanas doentes sendo atendidas tão mal pelo SUS?

Abaixo o link de José Tanajura Carvalho sobre

As estratégias de destruir o SUS para mercantilizar a saúde


Depois de uma visão externa da sociedade em que vivemos, voltemos os olhos para nós mesmos e para nossa família e cuidar de adquirir, dentro deste pequeno grupo, as competências humanas que tanto mudariam a nossa vida.
Praticar e vivenciar no dia a dia o saber ouvir, o confessar, em dar um tempo ao outro simplesmente porque gosta dele, fazer uma comida gostosa para o outro, cumprir com uma responsabilidade porque senão vai ficar para a mãe fazer, encorajar o outro perante uma situação difícil, sentir compaixão por um sofrimento do outro.
Simplesmente se preocupar com o outro,
acolher, cuidar, acarinhar e amar...
Simplesmente Ser Humano...

Observação. Trata-se de uma visão particular, se acreditar fazer sentido, 
sinta-se a vontade para incorporar a sua verdade.








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