O que é Bullying?

RESULTADOS DO COMPORTAMENTO AGRESSIVO NO BULLYNG. www.diganaoaobullying.com.brum artigo chamado “Fenômeno Bullying” de Mário Felizardo.

Uma pesquisa feita na Europa em escolas com jovens agressores na prática do Bullying que tinham de 12 a 16 anos e que foram acompanhados até seus 24 anos constatou os resultados da agressividade nos adolescentes. Descobriram que 60% destes jovens quando adultos tiveram uma incidência criminal.

O “BULLYNG” é uma violência moral e/ou física através de atitudes agressivas sem um motivo lógico que se repetem na rotina diária, nos ambientes escolares.

Provoca situações constrangedoras de isolamento, apelidos pejorativos, gozações de defeitos físicos, racismo e homofobia.

Temos neste cenário três papéis das crianças: o agressor, a vítima e o conivente.

1. O AGRESSOR

Possui um perfil popular, geralmente é proveniente de famílias desestruturadas e desempenha um modelo autoritário. Não consegue assumir responsabilidades e não tem autocontrole da agressividade. Fazem dos mais frágeis objetos de diversão e prazer. Possuem muita frieza em perceber o humano que existe na outra criança, que é sua vítima.

Geralmente são filhos únicos com uma educação onde a prática de invasão do limite do outro se faz constante. Acaba sendo prejudicado em seu rendimento escolar.

2. VÍTIMA

É a criança mais frágil e escolhida pelos agressores como objeto de diversão e prazer. Geralmente ela difere do padrão: o mais gordinho, o mais calado, o mais pobre, o mais estudioso, etc. Ela sofre calada e faz de sua vida escolar um martírio.

O prejuízo moral sofrido pela vítima é uma incapacidade de impor seus direitos no grupo, e não se sentirá apta para a vida. As conseqüências de uma angústia constante de que a qualquer momento poderá ser agredida, ridicularizada ou exposta a público poderá resultar em doenças emocionais graves.

As crianças que crescem vivenciando este papel tornam-se adultos tímidos, com baixa confiança e estima por eles mesmos.

3.- CONIVENTE

É a criança que assiste e percebe todo o ocorrido, mas convive resignada com esse indesejado desequilíbrio de poder.

Geralmente anestesia seus sentimentos para não sofrer.

A criança conivente assume uma frieza das coisas que acontecem a sua volta, levando a uma diminuição na sua capacidade de percepção de seu corpo físico.

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